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CNA e Faeg reconhecem eleição de Lula; outras entidades do agro se calam

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Através de nota divulgada nas redes sociais, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil afirmou que recebeu “com naturalidade a vitória de Lula  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PT

Publicado em 01/11/2022, às 17h00   Camila Vieira


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Algumas entidades ligadas ao agronegócio brasileiro começaram a se manifestar sobre a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, nesta terça-feira (1). Através de nota divulgada nas redes sociais, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou que recebeu “com naturalidade o resultado das eleições presidenciais e está pronta para o diálogo e a cooperação com o governo eleito, escolhido pela maioria do povo brasileiro”. No entanto, o nome de Lula não foi citado no texto. A CNA não se pronunciou sobre os candidatos durante toda a campanha. 

Considerada a principal entidade do agronegócio brasileiro,  a CNA diz esperar por políticas públicas que assegurem “segurança jurídica para o produtor, defendendo-o das invasões de terra, da taxação confiscatória ou desestabilizadora ou dos excessos da regulação estatal”. “Contamos ainda com a ação do governo para ampliar os destinos de nossas exportações e para proteger a produção nacional das barreiras ao comércio abertas ou disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente”, continuou a entidade ressaltando que espera, ainda, uma gestão fiscal equilibrada.

A Federação da Agricultura de Goiás (Faeg/Ifag/Sindicato Rural) também emitiu seu posicionamento e foi na mesma linha da CNA. As federações de outros estados representativos do setor, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul não se manifestaram. O reconhecimento da vitória de Lula por empresários do agronegócio vem após uma campanha que colocou o então candidato petista em rota de colisão com o setor, que votou predominantemente em Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno e prestou forte apoio a ele no segundo. 

O presidente interino da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), José Eduardo Sismeiro, disse que as senadoras “não os representam”. A entidade ainda não se pronunciou sobre a vitória de Lula nas urnas, assim como a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), que publicou uma nota de repúdio contra a fala de Lula sobre os empresários do agronegócio em uma entrevista ao Jornal Nacional no primeiro turno da eleição presidencial.

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