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Colágeno de jumento pode render cerca de R$ 2 bi para o Nordeste

Divulgação/Frente Nacional de Defesa dos Jumentos
Pesquisadora diz que produção do colágeno é solução sustentável e preservaria vida do animal  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Frente Nacional de Defesa dos Jumentos

Publicado em 15/05/2023, às 11h07   Redação BNews


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Uma pesquisa da bióloga Patrícia Tatemoto pode garantir a entrada de 400 milhões de dólares (R$ 1.9 bilhões) na agropecuárioa do Nordeste brasileiro através da produção de colágeno de jumento - ou ejiao - por fermentação de precisão.

De acordo com a especialista, a produção seria uma solução sustentável para atender a demanda crescente, preservando a vida desses animais importantes para a cultura nordestina e assegurando a biossegurança, algo que não acontece no atual sistema extrativista.

Ainda segundo Tatemoto, a produção em fermentadores evita riscos de doenças infectocontagiosas de caráter zoonótico, como o mormo, que pode afetar trabalhadores dos abatedouros e outras pessoas que lidem próximo dos animais e suas aglomerações.

A pesquisa da bióloga busca a captação de recursos para ser concluída ainda em 2023. A produção de ejiao em fermentadores pode eliminar a necessidade de exportar peles de jumento e fornecer uma fonte inesgotável de matéria-prima para atender à demanda chinesa anual de 4,8 milhões de peles.

A meta brasileira de exportar 100 mil peles anualmente não foi alcançada devido à falta de uma cadeia produtiva e quantidade insuficiente de jumentos.

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