Consumo e exportações de carne suína devem crescer em 2024

Quem trabalha com a comercialização de carne suína no Brasil vai poder comemorar o ano de 2024. Isso porque, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as perspectivas para o setor de suínos no novo ano são favoráveis, com uma alta de até 2,8% esperada, em comparação ao ano passado.

Conforme apontam os pesquisadores, a projeção positiva corresponde aos possíveis aumentos do consumo doméstico e das exportações de carne suína. Além disso, a provável redução nos custos de produção em comparação com anos anteriores também deve refletir índice aumentado.

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Ao mesmo tempo, o setor acredita que o desempenho das exportações da carne brasileira deve ser o mesmo registrado em 2023, quando os embarques somavam 1,1 milhão de toneladas. Se o resultado esperado for constatado, o recorde de 2021 - que corresponde a 1,12 milhão de toneladas - deverá ser renovado.

Outras projeções do Cepea indicam, ainda, aumento de 3,3% no número de animais abatidos de 2023 para 2024. O objetivo é atender à demanda interna e externa por produtos in natura e processados de origem suína, podendo alcançar 59,1 milhões de cabeças.

No que se refere à produção, o suinocultor pode esperar um cenário mais rentável do que o observado entre 2018 e 2022. A esperança está relacionada às recentes desvalorizações de alguns dos principais insumos utilizados para a nutrição do animal e que representam grande parte dos custos: o milho e do farelo de soja.