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Líderes da agricultura familiar defendem volta de ministério com nome que inclua "agricultura familiar"

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Líderes estão reunidos com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no CCBB, nesta quarta-feira (30)  |   Bnews - Divulgação Divulgação/SDR

Publicado em 30/11/2022, às 15h59   Camila Vieira


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Integrantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura estão reunidos com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, no CCBB, nesta quarta-feira (30). Na pauta estão sendo discutidas uma série de demandas do setor. A intenção é levar as demandas à equipe de transição de Lula. O ponto principal da reunião é a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

A categoria solicita o fortalecimento de políticas de transferência de renda no campo e de linhas de crédito rural, além da retomada do Pronaf, programa de crédito a agricultores familiares que está suspenso. Outra demanda é a ampliação de programas para o seguro da produção.

A Confederação pede a redução de taxas do Proagro, que precisou desembolsar quase 5 bilhões de reais devido aos prejuízos causados pela seca no Sul do país na safra 2021/22. Como consequência, algumas alíquotas adicionais chegaram a triplicar, como é o caso da taxa para produtores que trabalham com plantações irrigadas ou cultivos protegidos, que saltou de 2% para 6%.

Para atender a essa série de solicitações, os líderes das entidades de produtores familiares acreditam que o melhor caminho seja a retomada do MDA, criado no governo FHC, em 1999, e transformada, por Michel Temer, em Secretaria Especial, ligada à Casa Civil, há seis anos. No entanto, os dirigentes defendem que o nome da pasta remeta à agricultura familiar ou à produção de alimentos. Uma das sugestões de nomenclatura é Ministério da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural.

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