Ministério Público do Trabalho firma acordo com produtores de café para combater o trabalho escravo

Um acordo firmado entre o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, nesta segunda (10), objetiva combater situações de trabalho análogo à escravidão. Essa realizadade, infelizmente, ainda é bastante comum em muitas regiões do Brasil.

Somente nos últimos sete meses, 1.641 trabalhadores foram resgatados em tais condições, através de ações implementadas por equipes de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT), da Justiça do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Conselho Nacional do Café e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

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Cinquenta e cinco das pessoas libertadas eram trabalhadores de lavouras de café no estado do Espírito Santo. Durante a assinatura do acordo estabelecido com produtores capixabas, o ministro sinalizou a terceirização da mão de obra como responsável pela precarização das relações trabalhistas e garantiu punição severa por parte do Ministério do Trabalho em casos de flagrante.

“Quando encontramos trabalho escravo, é ruim para toda atividade e para o país. Não queremos ficar só no café, queremos que a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil venha para esse pacto. Queremos fazer esse entendimento em todas as atividades econômicas do país”, explicou Luiz Marinho.

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