BNews Agro

Pesquisa brasileira sobre bioestimulante agrícola é capa de jornal científico mais prestigiado da Inglaterra

Divulgação
Pesquisa é resultado de parceria entre empresa brasileira e a Unicamp  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/12/2023, às 10h00 - Atualizado às 13h18   Cadastrado por Verônica Macêdo


FacebookTwitterWhatsApp

Nove pesquisadores brasileiros cravaram seus nomes na história ao publicar na capa do jornal inglês Molecular Omics, produzido pela Sociedade Real de Química, a mais conceituada e antiga do ramo no mundo - com 175 anos de existência-, o artigo intitulado “Análise metabolômica revela mecanismos de tolerância ao estresse no feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.).

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Stephanie Nemesio da Silva, Luis Fernando de Oliveira, Alana Kelyene Pereira, Luidy Darlan Barbosa, Alessandra Sussulini e Taicia Pacheco Fill, do Instituto de Química da Unicamp; Rodrigo Alberto Repke e Rafael Leiria Nunes, da Rovensa Next Brasil; e Fabio Pinheiro, do Instituto de Biologia, também da Unicamp, são os nomes dos autores do estudo.

A proposta deste inédito trabalho científico, publicado no dia 4 de dezembro, foi mostrar os efeitos do bioestimulante sobre o metabolismo das plantas.

“A contribuição científica brasileira para agricultura é muito grande e relevante mundialmente. Nossa pesquisa abre um horizonte para o uso de técnicas muito precisas para confirmar o potencial genético e o modo de ação dos bioinsumos que serão utilizados em lavouras de todo o mundo”, ressalta Rafael Leiria Nunes, diretor de Suprimentos e Operações da Rovensa Next Brasil, um dos autores do artigo.

A pesquisa concluiu que a concentração de metabólitos específicos aumentou na planta após a aplicação do bioestimulante, especialmente alguns lipídios, aminoácidos e flavonóides associados à tolerância das plantas a condições adversas.

“Como resultado, a avaliação dos parâmetros de desenvolvimento de P. vulgaris (feijão) tratado com Vorax™ apresentou melhores resultados quando submetido a estresse abiótico (ausência de luminosidade ou deficiência hídrica), indicando um horizonte promissor para o uso dos bioestimulantes, considerando que várias regiões no Brasil e no mundo poderão experimentar condições climáticas com maiores períodos de seca no futuro”, salientou Nunes.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp