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Preocupação com oferta no Brasil faz café subir

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Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou a colheita de café arábica no Brasil em 39,8 milhões de sacas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Nitro Histórias Visuais

Publicado em 24/12/2022, às 11h39   Camila Vieira


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O café fechou em alta na bolsa de Nova York, na última sexta-feira (23), deixando incógnitas sobre o potencial da safra no Brasil, o principal exportador do mundo. Paralelamente, o mercado encontrou mais suporte nas incertezas sobre o tamanho da colheita brasileira em 2022/23, ante uma percepção inicial de supersafra. Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projetou a colheita de café arábica no Brasil em 39,8 milhões de sacas na safra 2022/23, ante as 41,5 milhões previstas em julho e as 36,4 milhões do ciclo 2021/22.

Os papéis do arábica para março de 2023, os mais negociados, subiram 1,84%, a US$ 1,72 por libra-peso, e os contratos que vencem em maio avançaram 1,69%, a US$ 1,716 por libra-peso. “O interesse de compra está reduzido, e a falta de oferta tem motivado o preço a subir. Além disso, o real brasileiro mais forte em relação ao dólar prejudica as ofertas do Brasil e dá sustentação aos preços”, disse Jack Scoville, do Price Futures Group, em relatório.

Algodão - O algodão acompanhou a valorização do petróleo e subiu. Os contratos da pluma para março, os mais líquidos em Nova York, fecharam em alta de 1,08%, a 85,21 centavos de dólar por libra-peso. Os papéis para maio avançaram 1,59%, a 85,18 centavos de dólar por libra-peso.

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