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Produtores de laranja relatam alta incidência de inseto greening em pomares

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Incidência no período de frente fria preocupa produtores  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Fundecitrus

Publicado em 03/06/2023, às 13h26   Cadastrado por Victória Valentina


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A Cocamar Cooperativa Agroindustrial (Cocamar), localizada no Paraná, recebeu relatos de produtores preocupados com o aumento significativo na captura de inseto psilídeo em regiões agrícolas na última sexta-feira (26). Eles são responsáveis pela disseminação do greening (principal doença enfrentada pela citricultura). As informações são do Canal Rural.

Conforme nota da cooperativa, até o momento não há tratamento disponível para o greening, o que obriga a empresa a tomar medidas drásticas, a exemplo da erradicação de plantas afetadas.

“Este fato surpreendeu e deixou assustados os cooperados, que acreditavam que a situação na região se encontrava sob controle e que os manejos à base de pulverização semanal estavam sendo efetivos”, diz a publicação.

Segundo o Departamento Técnico da cooperativa, a chegada da frente fria na região contribuiu com a incidência da taxa de captura do inseto vetor. De acordo com eles, o tempo "pode deslocar a praga por distâncias de até 30 quilômetros, sendo que grande parte desses insetos é proveniente de pomares não comerciais, como por exemplo as plantas de limão, laranja e mexerica poncã cultivadas em fundo de quintal nas cidades, chácaras e pastos, onde não se faz um manejo adequado com defensivos”.

Por causa disso, as plantas acabam virando alvos de reprodução de praga. Depois, elas migram para áreas comerciais, contaminando plantações sadias.

Visando um maior controle da doença nos pomares, a Cocamar emitiu um alerta pedindo para que produtores regionais fizessem a pulverização ao mesmo tempo no intervalo de uma semana – para reduzir a incidência do inseto.

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