No período momesco definições sobre a estratégia política eleitoral não são fechadas, mas as engrenagens da máquina de fiar estão sendo devidamente preparadas para o trabalho que virá a partir de quarta-feira de cinzas.
Dentro da base de ACM Neto (DEM), por exemplo, os fios devem ser costurados em quatro ou cinco blocos partidários para que seja possível eleger entre 30 e 32 vereadores na próxima legislatura da Câmara Municipal. Atualmente, são 30.
O desafio, conforme Bruno Reis (PMDB), um dos articuladores designados pelo prefeito para a tarefa, é alinhar o potencial eleitoral dos vereadores com mandato às novidades que virão de forma a não deixar ninguém de fora.
Missão impossível, contudo, a ideia é não ter maiores traumas dentro da base governista. Outro articulador, este preferindo não ter o nome noticiado, pondera que uma base inchada dificulta o alinhamento, pois os candidatos “escolados” conseguem estimar quantos terão e, portanto, sabem se serão eleitos ou não.
“E tem aqueles que ficam na fronteira. Sabendo que precisam contar com a ‘ajuda’ do prefeito e de outros puxadores de votos. Esta engenharia é a mais espinhosa”.
Dito isso, se Neto conseguir se reeleger e ter uma base com 32 vereadores o cenário para os próximos passos políticos do atual prefeito será dos mais favoráveis. Contudo, ainda é Carnaval e a eleição só acontece em outubro.
