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'Vou de Bethânia, de meu orixá', diz cantora baiana homenageada no Rio

Publicado em 08/02/2016, às 12h51   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Homenageada em 2016 pela escola de samba Mangueira, a cantora Maria Bethânia não guarda boas recordações de sua experiência anterior, em 1994, quando os Doces Bárbaros foram reverenciados na Sapucaí. Em entrevista ao Estadão, a artista baiana revelou que na época as lembranças são "caóticas!".

"Vim num carro a 50 metros de altura. Quando fez a curva, entrou na Sapucaí e estouraram os foguetes, eu quase morri.  Tenho vertigem. Pensei: 'Nossa, vou acabar com a escola!' Desta vez, pedi para vir na altura de criança. Estou velha e posso exigir", disse, revelando que sairá em no último carro, do circo.

Sobre as exigências feitas aos responsáveis pelo desfile, Bethânia contou que tem algumas proibições de cunho religioso. "Não pode ter máscara, careta. Não vou de fantasia, vou de Bethânia, de meu orixá. Eu sou baiana, a Mangueira é raiz da tradição carioca", ressaltou, considerando que a participação representará uma grande emoção.

"Penso que é uma homenagem ao orixá que me sustenta, e isso me dá alguma paz, um distanciamento", concluiu. A Mangueira desfila nesta segunda-feira (8) pelo Grupo Especial no Sambódromo do Rio.

Classificação Indicativa: Livre

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