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Secretário de Ordem Pública explica confusão durante distribuição de licenças para ambulantes trabalharem no Carnaval

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"Foge um pouco do controle porque a gente tem espaço físico que comporta dois mil ambulantes", afirmou Felipe Lucas  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 19/02/2019, às 13h49   Rafael Albuquerque


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Após confusão envolvendo ambulantes e permissionários que pretendem trabalhar no Carnaval de Salvador, que têm até esta terça-feira (19) para realizar o cadastro junto à Semop, o secretário se manifestou durante participação ao vivo no programa Balanço Geral Tarde, da RecordTV Itapoan. Houve uma mudança na forma do cadastro, que antes era pelo site e passou a ser presencialmente. O problema é que ao chegarem na sede da secretaria nesta manhã, na antiga Revita, os ambulantes não encontraram senhas suficientes e se revoltaram.
O secretário justificou que a Semop resolveu abrir a a inscrição presencial porque houve "a dificuldade de acesso de alguns ambulantes, às vezes por falta de acesso à internet ou recurso pra ir numa lan house, a gente resolveu proporcionar um quantitativo presencial. Começamos ontem o atendimento. Pela internet foram mil pessoas licenciadas. Fisicamente foram 68". De acordo com Felipe Lucas, hoje os trabalhos começaram por volta das 9h para distribuição de "311 licencas ainda disponiveis, e fizemos um cadastro reserva que é praxe pra casos de desistência e de não pagamento da licença, e as pessoas inscritas como reserva acabam conseguindo".
Sobre o tumulto e a impossibilidade de todos os ambulantes terem acesso ao espaço interno, o secretário afirmou que "foge um pouco do controle porque a gente tem espaço físico que comporta dois mil ambulantes, mas temos cerca de dez mil em busca. Isso é reflexo do desemprego no Brasil, embora a prefeitura de Salvador venha na contramção do cenário nacional. Nossa grande dificuldade é a procura que é grande demais. A gente fica sensibilizado e muito sentido de não conseguir atender a toda a demanda".
Lucas salientou que a Semop fez o máximo para garantir o bom-estar dos ambulantes: "fizemos o trabalho pensado pra ontem e hoje. Colocamos 600 cadeiras, cobertura pra gerar sombra, 16 pontos de água pra que as pessoas pudessem se hidratar, triplicamos número de atendentes para 12, para acelerar mais e gerar um conforto mínimo necessário. Mas a gente não tem como colocar 10 mil pessoas em um esapaço que só cabem duas mil". Ao final da entrevista o secretário alertou para que ambulantes não comprem licenças vendidas via redes sociais: "existem fraudes e golpes nesse snetido atraves das redes sociais. As pessoas vão pagar e não vão ter a licença".

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