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OMS alerta que exposição prolongada a sons de trios elétricos e paredões pode provocar surdez

Vagner Souza
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, ano passado, que 900 milhões de pessoas em todo o mundo poderão adquirir surdez até 2050  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza

Publicado em 04/03/2019, às 16h36   Redação BNews


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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou, ano passado, que 900 milhões de pessoas em todo o mundo poderão adquirir surdez até 2050. Durante o Carnaval esse índice tende a crescer, pois as pessoas costumam aproveitar para pular ao som dos trios elétricos ou dos "paredões". Porém, essa folia sonora pode trazer graves danos à audição e, em alguns casos, perda total ou problemas que não têm cura.

Como forma de prevenção, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEMOP) realiza fiscalização nos circuitos Dodô e Osmar. A secretaria segue a determinação do decreto 20.505 de 2008, que informa que o índice permitido por lei para trios elétricos é de 110 decibéis, medidos a 5 metros nas laterais, frente e fundo dos mesmos. E para os trios voltados ao público infantil, são permitidos 80 decibéis também mensurados a cinco metros nas laterais, frente e fundo dos mesmos.  

A Semop explica que, entre os problemas mais comuns, decorrentes da exposição prolongada ao som de trios elétricos e paredões, por exemplo, são: sensação de ouvido tapado e diminuição da acuidade auditiva, que, dependendo do tempo de exposição, pode ser permanente ou temporária. 

DICAS DE PREVENÇÃO

- Evitar som bastante elevado por mais de oito horas constantes e dar sempre um intervalo para descansar a audição;
- Pode-se consumir vitamina C como uma forma de nutrir a célula auditiva que passa por estresse do ruído;

- Evitar apitos próximos do ouvido porque esse brinquedo, também muito popular no carnaval, pode causar perda auditiva irreversível

- Usar protetor auditivo

- E ligue para 156 caso seja necessário

Classificação Indicativa: Livre

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