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Empresários lamentam demolição de estruturas de camarotes após o Carnaval: "é uma pena usar apenas algumas noites"

Montagem BNews
Cerca de três mil pessoas devem passar a cada noite somente pelo Harém  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 11/02/2020, às 20h36   Márcia Guimarães


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Os empresários Guiga Sampaio e Michel Cohen, responsáveis pelo Camarote Harém, contaram que acham uma pena as megaestruturas erguidas para o Carnaval de Salvador serem utilizadas apenas por alguns dias. Somente no espaço concebido por eles há um mirante, dois palcos, espaço de beleza, áreas de alimentação, banheiro climatizado, entre outros atrativos.

“É uma pena construir aquilo tudo para usar apenas algumas noites. É uma megaestrutura, parece um shopping”, opinaram os empresários durante entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole nesta terça-feira (11).

Eles lembraram que a indústria do Carnaval soteropolitano é muito cara, mas a experiência é única e incrível. “É essa mística que vai fazer a festa se perpetuar”, destacaram. 

Cerca de 1.500 pessoas devem passar a cada noite somente pelo Harém. A maior parte do público é composta por baianos (86%) e, também por este motivo, preferem que bandas do estado se apresentem nos palcos do camarote.

Para se manter sempre em destaque no mercado internacional, Guiga e Michel destacam que é essencial que o Carnaval de Salvador e os empresários que fazem parte dele se reinventem. “Nos últimos anos, vejo alguns amigos indo principalmente pro Rio de Janeiro. A gente está virando exportador de público. Por isso, a gente precisa se reinventar”, acrescentaram.

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