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Venda de abadás movimenta Facebook, Instagram e Twitter neste Carnaval

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Plataformas digitais viabilizam acordo entre valores e facilidade de encontros   |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 18/02/2020, às 12h44   Redação BNews


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A partir desta quinta-feira, 20 de fevereiro, soteropolitanos, baianos e turistas vão curtir o carnaval de Salvador - reconhecido historicamente em 2005 pelo Guiness Book como a maior festa popular do mundo. Enquanto os blocos se preparam para ir às ruas, o comércio informal de abadás começa cedo, com negociações e escambos entre foliões ocorrendo em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e OLX.

Aproveitando a força e o alcance desses aplicativos, a troca e venda de abadás já são tradicionalmente feitas por mensagens via direct no Instagram; anúncios na OLX; postagens no Twitter; e grupos comerciais no Facebook, principal veículo para compra e venda desses produtos.

Segundo dados da Statista, o Facebook lidera os internautas no Brasil (130 mi), deixando o Instagram em 2º lugar (64 mi) e o Twitter em 3º (8 mi). Os usuários a procura de vendas promocionais ou trocas de abadás bastam logar na conta do Facebook, se dirigir ao canto esquerdo da tela na sessão “Explorar”, clicar em “Grupos”, e procurar pelo comércio de abadás ou comunidades do carnaval de Salvador.

Para a consultora de marketing digital, Priscyla Caldas, a praticidade na oferta e demanda modela a negociação de abadás feita nos apps. “Mesmo com um recuo de 5% no número de usuários brasileiros do Facebook, é interessante analisarmos o fenômeno efervescente que esse período carnavalesco causa na plataforma. Existem comunidades voltadas para vendas que reascendem nesse período, com dez a vinte publicações por dia em diversos grupos ao longo do mês de fevereiro, com temática exclusiva do mercado de abadás”, elucida a profissional. 

Priscyla aponta que o comércio virtual dessas peças volta a fervilhar o Facebook de usuários devido à procura por personalização de preços e ofertas relâmpagos, além da possibilidade de negociar datas, reservas, horário e local de entrega, gerando conforto tanto para compradores apressados, quanto aos que deixam para comprar nas últimas horas do circuito.

Apesar do destaque exercido pelo Facebook, Priscyla atenta que as demais mídias sociais também são fontes em potencial a serem exploradas pelo público. Segundo a empresária, o Twitter é uma ferramenta que vem se provando veloz na compra e troca de abadás, com opções de filtragem refinada por localização e usuários, enquanto o Instagram possui elementos como hashtags, páginas e a opção do envio de mensagens diretamente aos vendedores, ambas com aptidão de assumir as vendas de abadás no território virtual.

“Não é incomum pensarmos que a venda de abadás para o carnaval já existia com o comércio informal, bem antes do advento das tecnologias. As plataformas, softwares e aplicativos que vem se destacando, viabilizam a personalização de valores e a facilidade de encontros, desde a busca pelo produto ao encontro com o vendedor. Quem deseja ver esse mercado virtual na prática, é só digitar na busca do Twitter ‘vendo abadá’ e, encontrar os mais diversos posts sobre mais esse mercado carnavalesco”, conclui.

Classificação Indicativa: Livre

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