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Nininha Problemática cita importância de participação em trios de pagode: "Botar as bichas na rua"

Diego Vieira/BNews
Cantora e influencer baiana diz que cena do pagode ainda é "muito machista e homofóbico"  |   Bnews - Divulgação Diego Vieira/BNews

Publicado em 20/02/2020, às 22h09   Nilson Marinho e Luiz Felipe Fernandez


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Cantora e digital influencer, Nininha Problemática está com a agenda cheia neste Carnaval 2020, o primeiro após o lançamento do hit "Larissinha", que já conta com mais de 410 mil visualizações no YouTube. Em conversa com o BNews, no Camarote Harém, ela citou a importância da sua participação e de outros artistas da comunidade LGBTQI+ na folia e, principalmente, nos trios de pagode.

Nininha, que já nesta sexta-feira (21) vai fazer uma participação no trio da Turma do Pagode, no Circuito Barra-Ondina, diz que o gênero ainda é "muito machista e homofóbico".

"Isso é revolucionário, estar na luta botando a cara a tapa, botar as bichas nas ruas, mostrar que a gente tem voz, representantes grandes no meio. O pagode é um meio muito machista e homofóbico, hoje temos a Dama do Pagode, que é uma mulher lésbica, As Travesti [banda], então uma drag queen nesse movimento é importantíssimo", ressalta.

No domingo (23), a drag vai fazer uma participação com rapper gay Hiran, natural de Alagoinhas, no Rio Vermelho. No mesmo espaço, ela se apresenta novamente com Hiran, desta vez também com a presença da artista Nêssa. Ela também foi convidada para integrar a varanda elétrica no camarote Expresso 2222.

Classificação Indicativa: Livre

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