BNews Folia

Prefeitura apreende 11 mil latas de cerveja de marcas diferentes da patrocinadora do carnaval

Roberto Viana/ BNews
Sérgio Guanabara, da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), também alertou sobre uso de marquises   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/ BNews

Publicado em 25/02/2020, às 13h20   Luiz Felipe Fernadez e Marcos Maia


FacebookTwitterWhatsApp

Durante o carnaval de Salvador deste ano, até o momento, foram  apreendidas 11 mil latas de cerveja que seriam descarregadas para comercialização nos circuitos da festa. O material confiscado não era da marca patrocinadora oficial da festa.

A informação foi divulgada pelo secretário Sérgio Guanabara, da Secretaria de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), no início da tarde desta terça-feira (25). Ele explica que esse montante não diz respeito apenas a apreensões realizadas com ambulantes.

"Quem atua mais com ambulantes é a semop. A gente atua mais em depósitos em áreas mais estruturadas, como garagens e bares. São atuações diferentes", enfatiza. Guanabara acrescenta que isso não quer dizer que a pasta não possa fiscalizar ambulantes também.

O secretário afirma que a fiscalização tem trabalhado desde o último carnaval identificando áreas do circuito nas quais a fiscalização municipal costumava ser vulnerável para fins de localizar áreas de estoque de bebida que não fosse da marca patrocinadora oficial da festa.

"Muitos desses espaços nós inibimos a atuação, de penetração de marcas que não sejam das cervejas oficiais. Isso facilitou demais o trabalho da fiscalização", avaliou. Ainda assim, ele  considera os dados de confisco “expressivos”. 

O secretário também aproveitou a oportunidade para alertar sobre as marquises localizadas ao longo da festa. Segundo o titular da Sedur, cinco estruturas do tipo tiveram de ser interditadas para a retirada de pessoas que estavam utilizando esses espaços como arquibancada ao longo da Avenida Sete de Setembro. 

"As marquises não são elementos arquitetônicos próprios para camarotes ou arquibancadas. Trás risco para quem ocupa e para quem está no entorno", afirma. 

Questionado sobre a acessibilidade dos camarotes, o secretário disse que não houve qualquer registro de problemas nesse sentido. Da mesma forma, não tiveram quaisquer problemas referentes a montagem destas estruturas.

A inspeção, e acomodação, dos camarotes é realizada por 200 profissionais, entre engenheiros civis, ambientais e estruturalistas. "Graças a deus não tivemos problemas com o licenciamento ou na função desses camarotes", celebrou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp