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Além do Broder, outros blocos são suspeitos de irregularidades

Imagem Além do Broder, outros blocos são suspeitos de irregularidades
Comcar vai criar comissão para apurar irregularidades nas filas do Carnaval de Salvador  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/02/2013, às 21h53   Fabíola Lima (Twitter: @fabiolalimaa)


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De olho na má representação do Carnaval de Salvador, fomentada por alguns empresários que têm comercializado o “lugar” no desfile da folia de Momo, a diretoria emitiu proposta para o Conselho Municipal do Carnaval (Concar) expulsar o causador da problemática – Broder da fila de trios no circuito Dodô (Barra-Ondina), que pertence ao ex-jogador Edilson.  
Em conversa com o presidente do Concar, Pedro Costa, nesta quarta-feira (20), ele confirmou que a proposta será avaliada, e que não há indícios de que seja negada. “Temos muitos motivos para comemorar o sucesso do Carnaval 2013, a diretoria do Concar elogiou o desfile do Afródromo e da Mudança do Garcia, que seguiram o acordo feito de não atrasarem o andamento do circuito Osmar (Campo Grande). Mas, infelizmente há este entrave no carnaval que precisa ser discutido. A venda do “lugar” no desfile não é permitida e a comercialização será punida”, disse. 
O Concar vai criar uma comissão especial para apurar irregularidades nas filas nos circuitos do Carnaval, essa decisão foi tomada durante reunião da diretoria na última terça-feira, na sede da Empresa Salvador Turismo (Saltur), no Dique do Tororó, para avaliar a folia momesca deste ano.
O presidente explicou ainda que existem fortes sinais de que outros blocos estejam cometendo o mesmo erro. “Não dá para apontar outros culpados sem provas, mas estamos investigando e já temos fortes indícios da prática da comercialização do “lugar” na fila do desfile. Não podemos permitir que ações como estas mascarem, de maneira negativa, o nosso Carnaval. O conselho consente que um bloco faça apenas uma junção com outro, mas até isso tem tempo determinado e não é permitida comercialização”, explicou.
O comércio
Como antecipado pelo site Bocão News na semana de folia momesca, o causador da problemática foi descoberto depois tentar vender o “lugar” não só para um comprador, mas para dois – Timbalada e Largadinho de Claudia Leitte. Mas, o descumprimento de acordo entre as partes fez com o caso ganhasse repercussão.
A advogada da ex-mulher de Edílson, esclareceu em nota que houve um descumprimento de ordem judicial por parte do ex-jogador. "Ele passou por cima de um acordo judicial, devidamente homologado, transitado e julgado em 2011, que estabelece parceria com a Timbalada".
Na quarta-feira, este e outros casos serão apurados.  “Todas as irregularidades serão investigadas pela comissão especial que será criada oficialmente na próxima reunião. Os membros dessa comissão terão 30 dias para apresentar um relatório e, a partir daí, estabeleceremos critérios que deverão ser seguidos por todas as entidades que desfilam no Carnaval”, explica.
Por fim, a reportagem do Bocão News, tentou descobrir quantos ou quais blocos estavam sob suspeita do Conselho, mas o presidente evitou falar sobre os que estão sob a mira das investigações.

Classificação Indicativa: Livre

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