No Circuito Batatinha, no Pelourinho, a Prefeitura de Salvador criou uma programação especial para quem gosta de celebrar os carnavais do passado. Setenta blocos e mais de 80 atrações vão animar os seis dias de festa, com direito a marchinhas carnavalescas, samba, pagode, reggae e hip hop. Além das atrações que vão movimentar o folião, a Prefeitura disponibiliza diversos serviços para garantir a alegria neste Carnaval.
Noventa guardas municipais vão atuar no Circuito Batatinha nestes seis dias de festa. Além da segurança, 27 agentes que fazem parte da Banda de Música e Gerência de Prevenção atuarão com apresentações, palestras, distribuição de pulseiras de identificação, panfletos com dicas de segurança e cuidados, além de informes da campanha Carnaval sem Crack. Para garantir a limpeza do Circuito Batatinha, 80 agentes da Limpurb irão atuar diariamente na coleta de lixo e limpeza do espaço. Cerca de 50 sanitários estarão disponíveis no local.
A Transalvador estará presente com Base Operacional em frente ao Elevador Lacerda para orientar o folião. A prevenção das doenças sexualmente transmissíveis (DST) também é prioridade no Carnaval de Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) vai distribuir preservativos nos módulos de assistência à saúde instalados na Praça Municipal, Terreiro de Jesus e Ladeira da Montanha.
Animação - Os comerciantes no Circuito Batatinha estão animados com a organização da festa. Um deles é Clarindo Silva, proprietário do Espaço Cultural Cantina da Lua que, este ano, homenageia os compositores Vinicius de Morais e Dorival Caymmi. Ele, que considera o Pelourinho uma área privilegiada, já observa as mudanças positivas na organização da festa.
“A atual gestão está com uma capacidade incrível, pois conseguiu transformar o prejuízo em negócio lucrativo para a cidade. A receita que antes vinha da Prefeitura, agora vem dos patrocinadores. Portanto, este dinheiro será investido em outros setores como saúde, educação e limpeza urbana. Sendo assim, Salvador só tem a ganhar com o Carnaval”, enfatiza Silva.
Para Maria do Socorro Ribeiro Nascimento, vendedora ambulante há 23 anos no Pelourinho, é nítida a diferença na organização deste Carnaval. “Está muito mais organizado do que os outros anos, a gente sente o progresso. É uma grande conquista para nossa autoestima. Sem dúvida, foi uma mudança radical”, elogia.
