BNews Folia

Bellintani e Pedro Galvão explicam cancelamento de Moraes Moreira na Barra

Imagem Bellintani e Pedro Galvão explicam cancelamento de Moraes Moreira na Barra
Cantor passaria pelo Circuito Dodô na noite desta quinta-feira (27)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 28/02/2014, às 07h12   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


FacebookTwitterWhatsApp

O secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, Guilherme Bellintani, e o titular estadual do Turismo, Pedro Galvão, explicaram os motivos do cancelamento do show que Moraes Moreira faria nesta quinta-feira (27), em um trio independente no circuito Barra-Ondina.

Segundo Bellintani, Moraes Moreira teve problema com o apoio do estado, que não aceitou que ele fosse apoiado pela prefeitura e pelo estado ao mesmo tempo.

"Da nossa parte estava tudo certo. Ele fez o pedido de um trio e uma ajuda de custos para passagem, hospedagem. A conversa durou dez minutos e tudo o que ele pediu, a prefeitura deu. Aí ha cinco dias, fomos surpreendidos com um telefonema, ele dizendo que não ia mais tocar. Ainda tentamos conversar, mas não teve jeito. O problema não foi com a prefeitura. Estava tudo certo", explicou Guilherme Bellintani.

Já Pedro Galvão contou que o presidente da Bahiatursa, Fernando Ferrero, mandou bloquear recursos para Moraes. O motivo, segundo ele, é que há um entendimento entre o Estado e o Município para que, sob a justificativa de haver equidade na distribuição de verbas, quem for apoiado por um automticamente não deve ser pelo outro. O cantor solicitou recursos das duas esferas.

"A prefeitura deu a ele R$ 70 mil e como não havia nenhum outro convênio de Moraes para receber do governo, o presidente da Bahiatursa mandou bloquear recurso. Concordo com ele". declarou. Galvão nega qualquer retaliação por parte do Governo devido a Morais sair com verbas municipais. "O governador jamais autorizaria um preposto dele a retaliar um artista. O governador é um homem democrático e republicano e sabe que o Carnaval é do povo, do Governo do Estado e da Prefeitura".

Segundo o cantor, ele conseguiu recursos com a Saltur – a Empresa de Turismo de Salvador – , como o trio elétrico e parte dos recursos, que inclui passagem, hospedagem, alimentação e cachê para ele e seus músicos. Havia também um acordo com a Bahiatursa, empresa de turismo do governo do estado.
"A partir do momento que a Bahiatura soube que eu ia sair no trio da Saltur retirou o apoio, alegando que era ano eleitoral. Mas eu já estava certo em sair no trio da Saltur que é o que saio há muitos anos. Eles politizaram o carnaval. Acho que eu merecia mais atenção. A turma da pipoca estava me esperando. Deixo aqui meu protesto".

*Informações de Lucas Esteves e Priscila Chammas

Publicada no dia 27 de fevereiro de 2014, às 20h08

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp