BNews Folia

Irreverência e protesto vão invadir o Campo Grande

Publicado em 07/03/2011, às 12h22   Daniel Pinto e Patrícia Costa


FacebookTwitterWhatsApp


Fotos: Edson Ruiz // Bocão News

Segunda-feira de Carnaval é dia de ver a Mudança do Garcia, uma das mais tradicionais manifestações populares da folia. Todos os anos, um cortejo formado por alegorias, batucada e foliões enfeitados com cartazes, na maioria de protestos contra políticos e governantes, se reúnem no final de linha do bairro do Garcia para seguir em direção ao circuito Osmar (Campo Grande). A saída está marcada para logo mais às 13h.

Poucos sabem precisar, mas a estimativa é de que 20 mil pessoas desfilam no bloco que tem na veia a crítica a e é formado por várias entidades sindicais, partidos, políticos, representações dos movimentos sociais organizados, intelectuais, universitários e também foliões “avulsos” que gostam do bom humor do grupo.

Este ano, o Ministério Público Estadual (MP-BA) proibiu a participação de burros, cavalos e demais animais durante o percurso. Mas nesse bloco, a criatividade é o limite. Bandinhas de sopros, de percussão, crianças, homens, mulheres, idosos, solteiros, casados, paqueradores, fantasiados de outros blocos e sem fantasias, de todas as classes sociais, travestis, militantes, sindicatos e políticos, todos com uma única intenção: brincar e cair na folia.

Atraso

Como já era de se esperar, a programação oficial do carnaval no Circuito Osmar não cumpriu o horário definido pelo organizadores do evento. Neste quinto dia de folia, a banda Didá teria que iniciar seu desfile às 11h. Mas, só às 12h30 entrou na avenida.

Nesta tarde, ainda passam por aqui o Bloco Inter, com o cantor Tomate, a banda Eva, de Saulo Fernandes, o Papa, puxado por Claudia Leitte, Psirico com as Muquiranas e a sempre irreverente e provocativa Mudança do Garcia, além de outros.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp