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Ambulantes elogiam ‘rapa’, mas revelam que vendas foram abaixo do esperado

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Os profissionais relatam do preço que são obrigados a repassar para os foliões  |   Bnews - Divulgação Sanny Santana/BNews

Publicado em 21/02/2023, às 18h44   Sanny Santana e Daniel Serrano


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As vendas para os ambulantes no Carnaval de 2023 eram para ser as mais altas, já que os foliões ficaram sem festa por dois anos, no entanto, não foi bem assim.

Para os ambulantes, o motivo da baixa venda foi o preço imposto pelas cervejarias. Um deles é Cintia Braga de Oliveira, de 29 anos. Ela trabalha como ambulante há 10 anos.

“Foi um complicado porque a gente tem que vender somente o que o patrocinador manda. Eles estipulam o valor que a gente tem que vender. E o pior de tudo é que a gente tem que comprar o gelo, dorme na ruam tem que pagar pra tomar banho”, disse Cintia.

A dificuldade é compartilhada com a Jaine de Souza Bernardo, de 27 anos. “Nem todo mundo quer beber essa cerveja, prefere outras. Ai como a gente não pode vender, não vende. Também tem muita gente vindo de cooler e, querendo ou não atrapalha”, disse.

Apesar da baixa venda, o ponto positivo foi o ‘rapa’ que, segundo eles, não “incomodou” os ambulantes e foram bem educados.

 “A gente não teve problema, porque a gente trabalha no padrão, somos credenciados também. Agora, outras pessoas que querem vender o que o patrocínio não deixa. Aí tiveram desavenças”, comentou Cintia.

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