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Carnaval 2024: Ambulantes dividem opiniões sobre vendas no circuito, mas afirmam: “tem que melhorar"

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Ambulantes do circuito Barra/Ondina falam sobre as dificuldades durante o período do carnaval  |   Bnews - Divulgação FOTO: MARCO DIAS / BNEWS

Publicado em 13/02/2024, às 20h25 - Atualizado às 20h41   Cadastrado por Maycol Douglas e Marco Dias


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Preços elevados, baixa procura e muita dificuldade. Isso é o que revela Ângela, ambulante que, há mais de 20 anos, trabalha no circuito Barra/Ondina durante o carnaval. Para ela, o movimento em 2024 foi pior do que no ano anterior.

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“Vendi mais na quarta (que antecedeu o carnaval) do que nos dias do carnaval. Sábado deu até um movimento, mas foi fraco”, diz a ambulante.

Sem dormir, ela explica que mesmo com o pedido do público para diminuir os preços das mercadorias, fica de mãos atadas por conta dos valores tabelados.

“A água é R$ 4,00, a cerveja é R$10. Um fardo custa R$ 14,00. Como é que eu vou vender por R$ 2,00?”, questiona a ambulante, apontando para uma remessa com seis garrafas de água de 300 ml.

Já para Juliana, falta infraestrutura para o trabalho. Sem ter do que reclamar sobre as vendas, ela defende que os ambulantes têm sofrido com a falta de apoio dos governantes.

“As vendas do carnaval desse ano estão melhores em relação ao ano passado, mas falta criatividade. Aquele lado de lá, não tá favorecendo”, diz a ambulante, apontando para a passarela construída pela prefeitura para o trabalho dos autônomos durante o carnaval.

Raiane, uma das ambulantes que trabalha na passarela, revela que sentiu uma queda nas vendas em relação ao ano passado.

“Esse ano teve muita chuva, o tempo não tava muito agradável, então as pessoas começam a não vir, e a gente não vende muito”, disse a ambulante, que acredita que “tem que melhorar pra 2025”.

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