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Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência conta a Mulher no Carnaval recebe visita da primeira-dama

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Agentes do Observatório estão distribuídos ao longo dos circuitos do Carnaval de Salvador  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/02/2023, às 16h23 - Atualizado às 16h24   Cadastrado por Lorena Abreu


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A primeira-dama de Salvador, Rebeca Cardoso, visitou, na tarde deste domingo (19), o Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra a Mulher no Carnaval, instalado pela prefeitura no Campo Grande. É a primeira vez, em 10 anos, que uma primeira-dama da capital baiana visita o espaço.

“A gestão municipal cuida de gente de todas as formas. Isso me dá muita esperança em dias melhores, pois todas as pessoas, independentemente da cor, raça ou gênero estão asseguradas e amparadas”, comentou a primeira-dama.

O equipamento envolve diversos órgãos da gestão municipal, com destaque para as secretarias da Reparação (Semur) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e tem atuação interdisciplinar. A iniciativa visa mapear e registrar as ocorrências de discriminação racial, violência contra mulher e lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais durante o Carnaval.

Agentes de observação ficam distribuídos ao longo dos circuitos da festa, com a missão de orientar os foliões sobre como fazer as denúncias, que podem ser realizadas pelo site da Semur e também pelo WhatsApp (71) 98622-5494.

Durante a folia, o Observatório funciona com uma base central, no Campo Grande, além de mirantes localizados na Piedade e Praça Castro Alves, ambos no Centro, e no Barra Center, Clube Espanhol e em Ondina, no Circuito Dodô.

Antiga colaboradora do Centro Municipal de Referência LGBT Vida Bruno, ligado à Semur, Maeli Santana é a primeira pessoa trans a atuar no Observatório durante o Carnaval. 

“Sou uma mulher trans preta e para mim foi uma honra, uma abertura de portas. A gente sabe a vivência de mulheres trans e travestis pretas na busca pelo emprego e a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho é extremamente escassa. Então, foi uma grande oportunidade de aprendizado, de visibilidade e de direitos realizados”, avaliou Maeli.

Classificação Indicativa: Livre

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