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Cães se destacam na realização de trabalho junto ao Corpo de Bombeiros

Divulgação/ Corpo de Bombeiros RJ
O treinamento dos cães tem objetivo de ajudar a corporação no resgate e idenficação de vítimas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Corpo de Bombeiros RJ

Publicado em 13/02/2022, às 09h54   Redação BNews


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O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro treinam cães para atuar no apoio a eventos, localização de vítimas ou sobreviventes em desabamentos e pessoas perdidas nas matas. Segundo a matéria divulgada pelo Globo, um labrador de 2 anos e 7 meses chamado Apolo já trabalha como gente grande. Ele representa a décima geração de cães já treinados.

Com faro afiado, Apolo já prestou vários serviços à comunidade carioca em 2021. Ele ajudou na atuação do corpo de bombeiros nos escombros dos desabamentos de uma casa de três andares no Morro do Salgueiro, na Tijuca, em novembro de 2021; de um prédio também de três andares, em Nilópolis, na Baixada, em outubro; e de um prédio de quatro andares em Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, em junho. Todos com vítimas.

“O cão é uma ferramenta de busca. São usados ​​para localizar pessoas ou descartar que não há mais vítimas ou sobreviventes dos escombros”, disse o chefe de operações do canil, tenente William Pellerano, há 15 na corporação.

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Ainda segundo a apuração da matéria pelo Globo, o militar explicou que as atuações dos cães sempre acontecem em dupla com um bombeiro. Ele mesmo conduz a atuação de Apolo.

“Num primeiro momento, o bombeiro se vale da verificação visual ou da audição (quando há pedido de socorro, vindo de baixo dos escombros, por exemplo). Quando essa seleção não é possível, entra em campo o cão com o poder do seu olfato, que é 40 vezes mais sensível que o do humano”, afirma o tenente.

Hoje são 17 animais que integram a tropa de elite canina que Apolo faz parte e servem na Seção de Operações com Cães do 2º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente (GSFMA), localizado em Magé, que acaba de completar 15 anos de existência.

As atividades da corporação se destaca como uma das mais atuantes do país e com participações fora do Rio como em 2019 no rompimento da barragem em Brumadinho. Em 2021, ajudou nas buscas por vítimas de um terremoto que matou 316 mil no Haiti. Como reconhecimento pelos serviços prestados, eles possuem mais de 40 certificações nacionais e internacionais.

“Temos uma planta de militares sempre buscando a perfeição. Os resultados são obtidos de uma dedicação quase exclusiva. São 24h à disposição desse trabalho. Tem até casos de muitos militares que estão na reserva que não abrem mão de passar pela experiência de atuação com os animais” explica o coronel Douglas Henaut, comandante do 2º GSFMA.

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