Dia das Mães: Sentimentos de mãe de pet também são reais? Veja o que tutoras disseram

Os animais de estimação estão cada vez mais inseridos nos lares brasileiros e estão sendo tratados como membros da família. Neste domingo (14), Dia das Mães, o BNews conversou com algumas tutoras de pets que comentaram sobre a relação com os seus amigos de quatro patas e sobre a sensação de perdê-los.

A tutora Aline Mendes assegurou amar seu doguinho assim como ama seus parentes e disse que já sentiu na pele o desespero de perder seu cachorro. A assistente administrativa afirmou que é uma sensação tão dolorosa quanto se ela tivesse perdido seu próprio filho.

OSTENTAÇÃO?

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ESPORTES

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“Foi horrível, um desespero inexplicável. Não consegui me alimentar durante o dia que ele ficou fora, ainda teve cansaço porque andei muito em busca”, relembrou ela.

O pet aproveitou um descuido da sua “mãe” e acabou fugindo de casa, mas nem imaginava que não saberia o caminho de volta.

“Estava recebendo algumas visitas em casa e, infelizmente, não tiveram cuidado com o portão e ele fugiu. Quando me dei conta, já tinha se passado uma hora”, contou.

“O desespero tomou conta de mim, pensando mil coisas de ruim que podia acontecer com ele na rua”, acrescentou Aline. Após 24h, o animal voltou para sua família, que não via a hora de reencontrá-lo.

Aline afirmou que a sensação de reencontrar o pet foi “maravilhosa. Um alívio, uma felicidade tão grande no coração”. O doguinho também pareceu estar ansioso para rever seus companheiros humanos.

O pet chegou debilitado, cansado e sem conseguir andar, isso porque ele passou as horas que ficou na rua tentando chegar em casa.

Questionada se acreditava que a sensação de perder um animal pode se equiparar a de perder um membro da família, Aline disse: “Sem dúvidas! Amor é amor, independente de qualquer coisa”.

O pet já faleceu, mas deixou uma marca grande no coração de todos que ele conviveu. Apesar de não estar mais entre sua família, Aline deixou claro que ele jamais será esquecido.

“Ele virou uma estrelinha, mas passei uns dos melhores momentos da minha vida com ele. Na minha gravidez, foi meu fiel companheiro. Aquele que me fazia companhia nos dias que eu mais me sentia só”, afirmou.

Já a tutora Talita Silva, de 27 anos, “mãe” da gatinha Luna, de 7 anos, afirmou que não dá para equiparar a perda da pet com a de um família, mas, mesmo assim, pontuou o desespero de ter ficado sem sua felina por um período.

“Foi horrível. Não conseguia dormir e, quando tirava um cochilo, tinha pesadelos com ela machucada ou miando me procurando. Foram os piores dois dias da minha vida”, lembrou ela.

Luna foi reencontrada presa no telhado dos vizinhos e deixou a família muito mais aliviada por não estar machucada. “Fiquei o dia todo deitada com ela”, disse Talita ao relembrar o dia que recuperou a bichana.

Para ela, apesar da perda não se comprar com a perda de um parente, o sentimento de dor é “muito real e intenso”.

Talita ainda resumiu a relação com a felina como sendo de muito “amor e cumplicidade”. “Nos animamos e cuidamos uma da outra”, finalizou.

O que diz a ciência?

O estudo publicado no Journal of The Human Behavior and Evolution, um periódico científico de acesso aberto publicado pela Universidade de Miami (EUA), afirmou que perder um animal de estimação, como um cachorro, gera tanto sofrimento quanto a perda de um membro humano da família.

O levantamento pontuou que os vínculos entre os tutores e cães são tão sólidos quanto as conexões entre parentes humanos.