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Diabetes em pets: Especialista explica como identificar e tratar a doença que também acomete os animais

Edyta Stawiarska por Pixabay
Se seu pet sente muita sede e perde peso, pode ser um sinal de alerta  |   Bnews - Divulgação Edyta Stawiarska por Pixabay

Publicado em 10/11/2022, às 08h57 - Atualizado às 08h57   Cadastrado por Maria Clara


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Mesmo sendo uma doença recorrente entre os humanos, os pets também podem ser vítimas do diabetes. No dia 14 de novembro, é o Dia Mundial do Combate ao Diabetes Mellitus, que tem como prioridade relembrar a importância dos cuidados dessa doença, que também afeta os animais de estimação.


O diabetes acontece em cães e gatos de uma forma muito semelhante às pessoas, mas, segundo Marcio Barboza, médico-veterinário e gerente técnico da unidade pet da MSD Saúde Animal, existem alguns cuidados que devem ser tomados para cuidar da saúde do pet e melhorar sua qualidade de vida.


Assim como nos humanos, a Diabetes Mellitus se manifesta quando o corpo do pet tem aumento do nível de açúcar no sangue devido à perda ou disfunção da secreção da insulina, ou diminuição da sensibilidade dos tecidos.


A doença também é classificada pelo tipo 1 e 2. De acordo com o veterinário, o tipo 1, é mais comum em cães e está relacionado com a perda ou disfunção da secreção de insulina. Já o tipo 2 é mais frequente em gatos, e está relacionado com a diminuição da sensibilidade à insulina nos tecidos.


“Em cães, a principal causa é a perda das células que produzem a insulina pela destruição imunomediada; já nos gatos, a doença está associada principalmente a eventos relacionados à obesidade”, explica o veterinário.


Quais são os sintomas?


Para não correr riscos, é bom que o tutor sempre preste atenção a alguns sinais que o animal pode apresentar, como: muita sede, excesso de xixi, aumento de apetite e perda de peso. Entre todos, o crescimento da vontade de urinar é o mais comum, já que rim não consegue absorver a glicose e assim carrega mais água quando eliminada, fazendo com que a urina passe a ser em maior quantidade no pet. No entanto, Marcio recomenda que o responsável pelo animal procure um veterinário sempre que desconfiar de alguma anormalidade no animal. “O profissional é o único habilitado para fazer o diagnóstico correto, assim como indicar o melhor tratamento”.


Meu pet foi diagnosticado com Diabetes Mellitus, e agora?


Uma vez estabelecido o diagnóstico, o tratamento específico deve ser instituído - a insulinoterapia - associado a um manejo adequado do animal. O Diabetes não tem cura, mas quando tratado de forma correta pode garantir uma boa qualidade de vida ao pet.


O uso da insulina vai ajudar o cão ou gato a controlar a glicemia durante o dia e reduzir os principais sintomas da doença. Além disso, é indicado também que o pet tenha uma dieta específica e equilibrada, juntamente com a prática de exercícios físicos de forma regular.

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