Saiba como coleira antiparasitária é fundamental para prevenção contra leishmaniose

No mês de agosto ocorre o “Agosto Verde”, que levanta alertas a sociedade sobre o controle e prevenção da leishmaniose, doença infecciosa, zoonótica, que é transmitida de animais para humanos.

A doença vem causando preocupações, pois a fabricação e venda da única vacina para a proteção contra a leishmaniose em cachorros foi suspensa. Apesar desse fator, Kathia Almeida Soares, médica-veterinária e coordenadora técnica pet da MSD Saúde Animal, garantiu que a principal forma de prevenção é a coleira antiparasitária.

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“De acordo com o Brasileish e o Leishvet, o método primário de prevenção da infecção por Leishmania infantum em cães é por meio do uso de inseticidas tópicos com propriedade repelente, como os produtos à base de piretróides sintéticos. A vacina é uma medida adicional indicada como forma de proteger os animais soronegativos. Contudo, é importante enfatizar que ela não substitui o uso dos inseticidas tópicos”, explicou a veterinária.

Kathia enfatiza o uso da coleira como uma medida de saúde pública no Brasil. Além disso, a limpeza da casa, evitar passear com o cão a noite e acompanhar um veterinário, são outras formas de se prevenir contra a leishmaniose.

A médica-veterinária deixou uma dica para os tutores sobre a escolha da coleira antiparasitária. “A Scalibor, coleira antiparasitária produzida pela MSD Saúde Animal e que possui em sua composição a deltametrina 4%, é indicada para proteger os cães contra os vetores da leishmaniose. Os cães a partir de 3 meses de idade já podem utilizar a coleira e a recomendação é que sua troca seja feita a cada 4 meses. Além da eficácia, o bacana é que ela não tem cheiro e não é necessário retirá-la para dar banho no pet”, indicou Kathia.

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