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MPF defende condenação de ex-deputado de Sergipe por formação de quadrilha e peculato

Agência Câmara
Crimes de André Moura se configuram como "patrimonialismo político"  |   Bnews - Divulgação Agência Câmara

Publicado em 27/09/2021, às 19h39   Redação BNews


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O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) realizou, nesta segunda-feira (27), o julgamento de três ações penais contra o ex-deputado federal André Moura. O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) defende a condenação do ex-parlamentar. 

Segundo o vice-procurador, os crimes de André Moura se configuram como "patrimonialismo político" porque o ex-parlamentar não dividia o público do privado e acaba deixando amigos participarem de questões da Prefeitura de Pirambu, em Sergipe. 

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Moura governou Pirambu por oito anos, em dois mandatos consecutivos, entre os anos de 1997 e 2004. O MPF, no entanto, julga o ex-parlamentar em crimes ocorridos entre janeiro de 2005 e junho de 2007. 

Segundo o Blog do Max, André Moura é julgado pelos crimes de formação de quadrilha e peculato, por desvios de recursos do município de Sergipe. 

Na sessão desta quinta-feira (27), no plenário, Medeiros destacou que existem provas materiais e convincentes para a condenação de Moura, a exemplo das despesas de 2006 e 2007 que foram apreendidas durante as investigações Além disso, a polícia também apreendeu produtos adquiridos pelo prefeito e que foram pagos pelo município. "Os elementos de prova demonstram de forma eloquente a associação estável e permanente entre o réu e os demais integrantes da quadrilha", enfatizou o vice-procurador-geral da República. 

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