BNews Nordeste
Mario Soauza/SupecPublicado em 27/10/2021, às 08h44 Redação BNews
Recentemente inaugurado, o novo Hospital da Criança - Dr. José Machado de Souza, situado no bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju, começa a atender ao público a partir do dia 5 de novembro. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Segundo a pasta, o equipamento vai atuar junto com outras unidades hospitalares para garantir. No local, serão atendidas as crianças de 29 dias a 12 anos 11 meses e 29 dias de vida, que é a fase da infância segundo a legislação brasileira.
Ele funcionará de forma ininterrupta, 24h por dia, sete dias por semana com atendimento em tempo integral à demandas espontâneas e pacientes referenciados por outras unidades de saúde.
O Hospital da Criança Dr. José Machado de Souza é a primeira unidade hospitalar exclusiva para atendimento à infância na saúde pública de Sergipe.
As categorias que irão compor o quadro médico da unidade são pediatra intensivista, pediatra diarista, cardiologista, neurologista, infectologista, ortopedista, otorrinolaringologista, oftalmologista, ultrassonografista e anestesista, segundo relacionou a superintendente.
O hospital irá disponibilizar 58 leitos e uma sala de estabilização com profissional intensivista responsável por esta área. Nos casos de alta complexidade que possam chegar ao hospital, o paciente será acolhido, estabilizado e regulado para o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), como informou a superintendente.
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O hospital contará com atendimento à demanda espontânea com pediatras, cirurgiões e ortopedistas, além da realização de exames. Para casos que necessitem de cirurgia, há um centro cirúrgico equipado, pois, estamos retornando com a cirurgia pediátrica para o estado e teremos cirurgiões diariamente atuando.
O hospital tem como característica o atendimento definido como “porta-aberta”, absorvendo os casos que não podem ser resolvidos pela atenção primária, nas UBS. A recomendação é que uma Unidade Básica de Saúde seja o primeiro acesso se a situação do paciente não se enquadrar neste perfil de situação.
Baixa complexidade são atendimentos que exigem recursos mais simples. Estes em sua grande maioria são resolvidos nos postos de saúde. Os casos de média complexidade, por sua vez, exigem recursos e especialidades para o atendimento como, por exemplo, exames de raio-x e ultrassonografia.
São considerados casos de baixa e média complexidade, por exemplo, braço ou perna quebrada. Esses são pequenos traumas para os quais teremos um serviço de ortopedia, inclusive, cirurgia ortopédica. Porém, os politraumas que podem acontecer em acidentes mais graves, demandam aparato mais amplo, então, as crianças serão encaminhadas para a ala vermelha do Huse.
Os casos com alta complexidade serão referenciados para a ala vermelha do HUSE, esta deixa de oferecer o sistema “porta-aberta” e passa a atender por meio de sistema de regulação, ou seja, encaminhamento apenas. A alta complexidade envolve, além dos atendimentos de emergência de politraumas, os pacientes com doenças crônicas, que são aquelas doenças que necessitam de recursos avançados como: paciente renal crônico, neuropata, cardiopata, oncológicos e outros.
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