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Polícia mira grupo que causou prejuízo de R$ 12 milhões por meio de fraudes bancárias em SE; entenda o esquema

Divulgação / Polícia Civil
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Publicado em 18/11/2021, às 08h16   Redação BNews


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A Polícia Civil deflagrou a Operação Torpedo que investiga crimes de estelionato, furto mediante fraude e organização criminosa contra instituições financeiras e contra seus correntistas, em Sergipe, nesta quinta-feira (18).

Segundo a polícia, entre as principais vítimas estão o Banese, que colaborou com as investigações, e clientes do banco. São cumpridos nove mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.

De acordo com a diretora do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), Viviane Pessoa, o prejuízo feito pelo grupo criminoso é de R$ 12 milhões. “A organização criminosa era estruturada utilizando-se de engenharia social sofisticada com envio de links maliciosos - phishing - por mensagem de SMS e por ligações telefônicas que eram efetuadas para as vítimas. As chamadas eram feitas com a técnica de mascarar o telefone como se fosse o da instituição bancária”, destacou.

Os fraudadores efetuavam ligações para os correntistas e se passavam por funcionários, como se fossem de uma central de atendimento do banco, conforme detalhou Viviane Pessoa. “Eles informavam que a conta estava sendo bloqueada por conta de compras indevidas ou oferecia benefícios, orientando a vítima a desinstalar o aplicativo provisoriamente”, explicou.

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“Nesse tempo, o golpista encaminha o correntista para a agência bancária para pessoalmente desbloquear e gerar uma nova senha. O golpista também solicitava o código de SMS. Dessa forma, desinstalado o aplicativo, o golpista, utilizando desse código fornecido pela vítima, instalava o aplicativo para seu uso próprio em um novo dispositivo e movimentava livremente a conta bancária da vítima”, acrescentou.

Em Sergipe, a ação é comandada pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). A investigação foi coordenada pela delegada Maria Pureza. A ação policial ocorreu nos estados de Sergipe, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Operação Torpedo contou com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), do Laboratório de Tecnologia, da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), da Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal), da Polícia Civil do Rio Grande do Sul e da Polícia Civil de São Paulo.

Serviço - A Polícia Civil orienta que as vítimas de golpes semelhantes compareçam ao Depatri para o registro da ocorrência. As denúncias também podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.

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