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Bosco Costa confirma ‘carta branca’ para PL aceitar filiação de Bolsonaro

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Bosco também afirmou ter feito diálogos com o PT e Fábio Mitidieri  |   Bnews - Divulgação Arquivo / Agência Câmara

Publicado em 19/11/2021, às 09h01   Redação BNews


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O deputado federal Bosco Costa (PL-SE) compartilhou durante detalhes da reunião que participou com o presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, em Brasília. Segundo Bosco, ficou acertado ‘carta branca’ a Valdemar para filiar Bolsonaro ao partido.

“Todos os diretórios do Brasil sempre tiveram autonomia para decidir da maneira que o partido achar mais interessante, mas com a vinda do presidente Bolsonaro ele quer e precisa de palanque em todos os estados. Isso foi o que gerou essa discussão, mas no final da história, Valdemar vai conversar com Bolsonaro e pelo que aconteceu eu imagino que o presidente estará vindo para o PL”, disse em entrevista à Fan FM.

Bosco afirmou ainda ter dialogado com o PT e Fábio Mitidieri (PSD-SE). "Eu tive uma conversa com Fábio Mitidieri há algum tempo, essa semana tomei café com Rogério Carvalho. É natural de qualquer pessoa conversar com quem pensa em pré candidatura. Hoje, se ficássemos livres, seria mais interessante. Mas, se o presidente Bolsonaro vier para o partido e a maioria do partido deve vir, resta a gente receber e aguardar os acontecimentos", garantiu.

E, acrescentou: "Para mim, eu não tenho nenhum tipo de divergência nem com o PT e, nem contra o governo, a gente precisa fazer política pensando em duas coisas: o melhor para o partido e, antes de tudo, o que a gente acha melhor para a população e para o estado”, completou.

Bosco também sinalizou que “provavelmente” coligações estaduais do PL com o PT podem ser impedidas. “É um dos itens que o presidente Valdemar ficou autorizado a definir, mas provavelmente sim”.

Ainda durante a entrevista o deputado federal garantiu que não tem pretensão de sair do PL. “Eu já passei por alguns partidos e, para mim, todos são iguais. Não tem partido bom ou ruim, tem partidos com pessoas e dirigentes diferentes”.

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