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“Chega de ser escada para os outros subirem”, diz Sílvio Humberto sobre PSB nas eleições

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Vereador disse também que o partido tem sido o protagonista da cena política política municipal  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/BNews

Publicado em 22/02/2020, às 21h41   Eliezer Santos e Yasmin Garrido


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O vereador Sílvio Humberto (PSB) se mostrou confiante com a participação do partido nas eleições municipais deste ano. Ao BNews, ele declarou que a legenda não vai servir mais de escada para os outros subirem. “Estamos querendo ser os protagonistas dessas eleições”, cravou.

Ainda de acordo com o parlamentar, o que se viu de novo no cenário pré-eleitoral de Salvador foi o PSB. “Se algo de novo teve nessas eleições fomos nós. O fato novo foi a mobilização do movimento negro organizado que gerou uma mobilização profunda nessa cidade”.

Atuante no movimento negro, o vereador ainda destacou que raça e gênero são dois temas que não podem ficar de fora da política e que, se isso acontecer, a cidade permanece imersa em um círculo vicioso da pobreza.

Foi sem nunca ter sido
Quanto ao burburinho do ano passado sobre uma possível filiação do presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, ao PSB para disputar as eleições para prefeito de Salvador, Sílvio Humberto foi direto: “Ele foi sem nunca ter sido, porque ele nunca disse que era candidato”.

Para o vereador, as tentativas de lançar Bellintani foram levadas até o limite, quando, segundo ele, “para não perder o timing, é necessário se pensar em um candidato negro”. 

Atravessar a rua
Durante a saída do Bloco Ilê Aiyê, neste sábado (22), Sílvio Humberto aproveitou para alfinetar a demora do prefeito de ACM Neto no diálogo com os vereadores quanto à proposta de Reforma da Previdência. “Não somos nós quem temos de atravessar a rua”.

“O movimento correto, assim como o governador esteve na Câmara quando foi apresentar o projeto do VLT, o prefeito bastava atravessar a rua. Ele já tinha ido apresentar a mensagem, era um gesto que faria, porque pegaria os 43 vereadores”, declarou.

O vereador finalizou dizendo que pensar que a reforma municipal atinge apenas aos servidores da Prefeitura é uma ideia equivocada. “É bom lembrar que eles [servidores] não moram em marte. Eles moram na cidade de Salvador e temos uma economia gerada com a ajuda deles”, concluiu.

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