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Representante do Coletivo de Entidades Negras pede “reflexão” de Rui e Neto após ausência no Ilê

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Na avaliação do ativista, o espaço tem como diferencial em relação a outros camarotes a valorização da identidade negra  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 24/02/2020, às 21h26   Pedro Vilas Boas


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Para Marcos Rezende, ativista e representante do Coletivo de Entidades Negras (CEN), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), deveriam refletir sobre as críticas que recebem da comunidade.

“Acho que isso [ausência na saída do bloco Ilê Aiyê] tem relação com as críticas feitas por esses grupos em anos anteriores. Deveria servir como reflexão”, avaliou, em entrevista ao BNews nesta segunda-feira (24).

Rezende é um dos convidados do camarote Expresso 2222. Na avaliação do ativista, o espaço tem como diferencial em relação a outros camarotes a valorização da identidade negra. O Cortejo Afro é o homenageado do camarote, idealizado por Flora Gil.

“O Expresso 2222 traz como perspectiva tratar com uma diversidade de pessoas que representam os conjuntos da cidade”, disse.

O CEN funciona em formato de plantão durante todo o Carnaval de Salvador. “Recebemos denúncias de racismo, intolerância religiosa. Cuidamos desde o ambulante, a criança que veio acompanhada dos pais, mas pode estar exercendo trabalho infantil, o policial”, informou.

Classificação Indicativa: Livre

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