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Ambulantes fazem análise negativa de venda no carnaval: “Eu estou tirando o que eu investi”, disse vendedora

Dinaldo Silva/BNews
A expectativa de Ilana era conseguir vender entre R$ 400  e R$ 500 por dia  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 25/02/2020, às 20h17   Yasmim Barreto e Léo Sousa


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No último dia da maior festa de rua do mundo, o Carnaval de Salvador, os ambulantes fizeram uma análise negativa das vendas deste ano. Ao BNews, a jovem de 22 anos, Ilana Gomes, que já trabalha no ramo há pelo menos cinco anos ao lado da mãe, não conseguiu lucrar o que esperava esse ano. 

“Eu estou tirando o que eu investi, não tô tendo o lucro que eu gostaria de ter. Porque se parar para contar o que gastei em comida, banho, transporte, você não tira nada praticamente”, afirmou.  

Trabalhando desde os pré-carnavais, a expectativa de Ilana era conseguir vender entre R$ 400  e R$ 500 por dia. No entanto, a realidade foi completamente diferente. “Só consegui vender uns R$ 200 e o pior dia foi R$ 100”. Decepcionada, a ambulante acredita que o fracasso das vendas se deve a concorrência. 

A ambulante Flávia Rodrigues, 35, se frustrou com as vendas durante o Carnaval: "péssimo". Ela também considera que a concorrência foi um dos pontos que prejudicou o lucro: "muito vendedor ambulante, sendo que nem todos estão cadastrados e nem todos estão cadastrados nesse local".

Segundo a moradora do Jardim Cruzeiro, muitos ambulantes que estavam licenciados para comercializar no Campo Grande, com o baixo movimento no circuito, "desceram" para o Circuito Dodô (Barra/Ondina). 

Classificação Indicativa: Livre

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