Brasil

Jogadora de vôlei diz ter sido espancada por taxista

Publicado em 23/10/2016, às 07h16   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

A jogadora de vôlei Luciana Severo, 44 anos, afirmou que foi agredida por um taxista após uma discussão no trânsito, no Rio de Janeiro. O caso ocorreu na quinta-feira (20), em Ipanema, mas só veio à tona na sexta-feira (21), após publicação no Facebook.
A atleta do Fluminense contou que o taxista William Lopes Barbosa lhe deu socos e chutes após reclamar que ela demorava a partir no sinal verde. "Enquanto eu engrenava a marcha e descia o freio de mão, ele, aos berros, me insultava", conta. 
Ela relatou que chegou a entrar em outra rua para deixar o táxi passar, no entanto foi seguida. "Abri a porta e desci para que ele visse que eu era uma mulher. Quando saí do carro, ele me peitou e me deu um soco", diz ela. Luciana conta que depois de cair no chão as agressões continuaram. "Me chutou como se eu fosse uma bola de futebol", disse ela. Após levar o caso à polícia, ela reclamou que o agressor foi solto, apesar do flagrante 
Ao jornal Extra, o taxista disse que foi Luciana foi quem iniciou a confusão. Ele negou estar seguindo a jogadora e disse que revidou a insultos e agressões. "Ela saiu do carro muito nervosa e explosiva e começou a me peitar e eu fiz o mesmo. Ela é maior que eu e estava de salto. Me chamou de nanico e afrodescendente e me deu um tapa na cara. Revidei", disse Williams.
De acordo com o taxista, ele também saiu machucado e demonstrou arrependimento. "Ela também me agrediu. Quando caímos no chão, ela me arranhou e chutou. E ainda pisou na minha canela com um salto de madeira. Sei que perdi a cabeça e não deveria ter agredido ela". E continua: "meu erro foi sair do carro para ver o que aconteceu e me exceder. Me arrependo da agressão e, se tivesse a oportunidade, pediria desculpas a ela. Mas gostaria que ela também me pedisse desculpas pelas coisas que disse e pelo que fez".
A Polícia Civil informou que o laudo do exame do IML constatou a existência de "lesões de natureza leve" e que, após a análise do documento e das demais informações colhidas, o taxista foi autuado por lesão corporal leve, cuja pena máxima prevista é de um ano de prisão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp