A força-tarefa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspeita que o dono de uma das gráficas que prestaram serviços para a chapa Dilma/Temer pode ser um laranja. Segundo informações do jornal O Globo, seu nome teria sido usado indevidamente para encobrir transações, mas o suposto empresário não soube responder a perguntas dos investigadores, que fizeram buscas nas gráficas Focal Confecção e Comunicação, Rede Seg e VTPB.
Acontece que o endereço registrado como sede da Rede Seg Gráfica e Editora é uma sala comercial localizada em um bairro da periferia de São Paulo, onde o movimento é fraco e permanece fechado na maior parte do tempo. Além disso, não há qualquer identificação da empresa. Suspeita-se que tenha havido um esquema de desvio de dinheiro no financiamento da campanha da chapa de 2014.
Só a Focal teria recebido da campanha R$ 24 milhões, colocando a empresa em segundo lugar entre os maiores prestadores de serviço da campanha de Dilma e Temer. Na avaliação dos investigadores, a gráfica não teria condições de atender às demandas de uma campanha presidencial.
