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Polícia prende secretários, advogado, coroneis e mais cinco por grampos ilegais em MT

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As prisões e busca e apreensão foram decretadas nessa terça-feira (26) pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso  |   Bnews - Divulgação José Medeiros/Rafaella Zanol/Maria Anffe/Lenine Martins

Publicado em 27/09/2017, às 13h01   Redação BNews


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Na manhã desta quarta-feira (27), sete pessoas foram presas em uma operação em Cuiabá e em Várzea Grande, na região metropolitana da capital, em uma ação policial que investiga o esquema de grampos clandestinos em Mato Grosso.

Segundo a Polícia Civil, sete pessoas foram presas. Apenas o major Michel Ferronato não foi localizado e é procurado pela polícia. Ele estaria fora de Mato Grosso. Também devem ser cumpridos 15 mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva.

As prisões e busca e apreensão foram decretadas na terça-feira (26), pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Orlando de Almeida Perri, atendendo a um pedido da delegada da Polícia Civil, Ana Cristina Feldner, que investiga o esquema dos grampos.

Foram presos:
coronel Airton Siqueira (secretário de Justiça e Direitos Humanos),
coronel da PM Evandro Alexandre Lesco,
Helen Christy Carvalho Dias Lesco (mulher de Lesco),
Paulo Taques (ex-secretário chefe da Casa Civil e primo do governador de Mato Grosso),
Rogers Jarbas (secretário estadual de Segurança Pública),
sargento João Ricardo Soler,
empresário José Marilson.

As medidas cautelares são contra dois advogados. A condução coercitiva é contra o corregedor-geral da PM, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva. Os alvos da operação ainda não se posicionaram sobre a operação. O governo de Mato Grosso também não se pronunciou.

A central clandestina vigorou entre 2014 e 2015 e era operado pela Polícia Militar em Mato Grosso. O "escândalo dos grampos" veio à tona em uma matéria divulgada pelo Fantástico em maio deste ano.

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