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Repórter de afiliada da Globo é afastado após agredir idoso em elevador; veja vídeo

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O idoso, de 69 anos, procurou a delegacia e prestou queixa contra Rodrigo Maia   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube

Publicado em 20/12/2018, às 18h56   Redação BNews



O repórter da TV Gazeta, afiliada da Globo no Espirito Santo, foi afastado nesta quinta-feira (20) após agredir um idoso no elevador do condomínio onde mora. Câmeras de segurança do prédio mostram toda a confusão entre o repórter Rodrigo Maia e o vizinho, o aposentado Nildo Ferreira, 69 anos. Segundo a Gazeta Online, o motivo da briga seria o barulho vindo do apartamento do repórter nos dias anteriores.

No vídeo é possível ver o aposentado e uma mulher dentro do elevador, e o repórter do lado de fora filmando, com o celular, a discussão. O senhor, de camisa azul, tenta empurrar e chutar o repórter, que coloca o aparelho no chão e parte pra cima do idoso. A mulher consegue sair do elevador e os dois entram em briga corporal. Eles vão para fora do elevador e a confusão continua, com o repórter dando vários socos contra o aposentado.

Nildo prestou queixa contra Rodrigo e afirmou que teria questionado o repórter por conta do barulho que continuava no apartamento, mesmo após várias reclamações.

O repórter convocou uma coletiva de imprensa e transmitiu seu depoimento, ao vivo, pelo Facebook. Ele contou que aguentou meses de provocação e disse que estava sendo perseguido pelo vizinho. O jornalista explicou que o idoso afirmava ouvir barulho de marteladas no apartamento e dizia que precisava tomar remédios fortes para dormir.
O jornalista afirmou que as discussões continuaram até o dia em que aconteceu toda a agressão, na última terça-feira (18). Apesar de dizer que estava arrependido, Rodrigo afirmou que estava se defendendo e que depois ficou "segurando" o idoso com as pernas, pois como ele era grande e forte, tinha receio de o soltar.

Rodrigo ainda disse que ligou para sua chefe na Gazeta, durante a confusão, para pedir que ela chamasse a polícia e afirmou ter entrado em contato com o 190 pedindo a polícia e que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fossem acionados.

Assista ao vídeo:

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