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Serpente corre risco de ser sacrificada por falta de antídoto no Brasil

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Segundo especialistas, o veneno da víbora é hemotóxico e causa necrose na área que foi picada   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/07/2020, às 12h32   Redação BNews


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Duas cobras exóticas criadas de forma ilegal em Brasília, foram entregues de forma voluntária ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Uma delas é da espécie Trimeresurus vogeli - mais conhecida como víbora-verde-de-voge - e de acordo com o Zoológico de Brasília corre o risco de ser sacrificada já que não há antídoto para seu veneno.

O responsável pelas cobras que não teve a identidade divulgada, não será punido, já que a devolução foi voluntária. A devolução aconteceu após a repercussão do caso do estudante Pedro Kramberck, de 22 anos, que foi picado por uma naja.

A víbora-verde-de-voge é encontrada na Ásia e passa por quarentena no serpentário do zoológico. Segundo especialistas, o veneno da víbora é hemotóxico e causa necrose na área que foi picada. 

Segundo a Istoé, além da víbora-verde-de-voge, o criador também devolveu uma Jararacuçu, a segunda maior serpente do Brasil. O Ibama tenta importar o soro que combate o veneno da víbora-verde-de-voge. No entanto, caso não consiga, o animal deve ser sacrificado.

Classificação Indicativa: Livre

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