Morreu, aos 56 anos, na madrugada de quinta-feira (19), o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira. O secretário era o responsável por negociar o reajuste salarial com servidores federais. Ele morreu de enfarte filminante no miocárdio e será enterrado nesta tarde no Cemitério de Congonhas. Em nota, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, lamentou a morte. "Defensor incansável da democratização nas relações de trabalho, promotor do diálogo e profissional dedicado, Duvanier foi um brasileiro que lutou ao longo da vida pela consolidação da democracia no Brasil", diz a nota. Duvanier iria completar 57 anos no dia 6 de fevereiro e estava no cargo desde 2007.
O presidente do Sindicato dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Pedro Delarue, lamentou a morte de Duvanier e atribuiu a ele o estabelecimento de um canal de interlocução com o governo. "Ao longo dos últimos cinco anos Duvanier Paiva atuou como negociador do governo, mas, mais do que isso, foi incansável na construção do diálogo entre o Poder Executivo e os servidores públicos federais", afirmou, em nota.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal no Estado de São Paulo, Amaury Portugal, também lamentou a morte, mas disse que o governo não pode parar. "Esperamos agora negociar nossas demandas com a secretária", afirmou.
A secretária adjunta Marcela Tapajós e Silva assume, interinamente, as funções de negociar as demandas do funcionalismo público sobre reajustes salariais. A categoria já faz ameaças de greve geral caso o governo não sinalize a possibilidade de dar aumento até março.
O corpo do ex-secretário será velado no cemitério Campo da Esperança em Brasília, mas será enterrado no cemitério Congonhas, em São Paulo, por volta das 18h.
Ferreira era casado com a assistente social Cássia Gomes e deixa quatro filhos, com idades entre 13 e 27 anos.
Com informações do Estadão
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