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Surfista que matou Militar em batida consumiu R$ 800 de vodka e energético antes do acidente

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Ele já estava com o direito de dirigir suspenso desde 2016  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais

Publicado em 06/02/2021, às 13h08   Redação BNews


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O surfista que matou o sargento da Marinha, Diogo da Silva, no dia 16 de dezembro do ano passado, foi flagrado por câmeras de segurança consumindo bebida alcoólica horas antes do acidente. Ele está sendo indiciado por homicídio doloso, ou seja, com a intenção de matar.

De acordo com o laudo de exame do local do crime, feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), do Rio, concluiu que Felipe Cesarano gastou mais de R$ 800 em Vodka e energético antes de dirigir e causar o acidente na Autoestrada Lagoa-Barra, no bairro de São Conrado. 

Gordo, apelido do surfista, foi a uma festa de aniversário na noite anterior ao acidente. No evento, Felipe pagou cerca de R $819 pela comanda que continha vodka de energético. O consumo durou até às 5h18.Nas imagens de câmeras de segurança, o acusado é visto saindo, sem avisar aos amigos e totalmente embriagado, com andar cambaleante. 

Segundo o laudo que o jornal Globo teve acesso com exclusividade, a velocidade que Felipe estava ultrapassa dos 50% permitido na via. Ele dirigia a 123 km / h, porém, a velocidade permitida é de 80 km/ h. Após a batida, Felipe riu durante o exame do bafômetro e apresentou fala confusa. O Militar morreu no local.

O relatório final do crime já foi encaminhado para o Ministério Público do Rio e o delegado que está acompanhando o caso, Daniel Rosa, titular da 15ª Delegacia de Polícia, afirma que o surfista assumiu o risco de matar o Militar e não se importou com possíveis ocorrências do caso. Ainda nas investigações, foi constatado que o surfista estava com o direito de dirigir suspenso desde 2016 devido ao excesso de velocidade, sendo 124 multas nos últimos cinco anos.

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