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Do luxo à cela: mãe de Henry segue isolada em presídio de Niterói

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Monique e Dr. Jairinho são investigados por homicídio duplamente qualificado e por tortura do pequeno Henry   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Record TV

Publicado em 10/04/2021, às 14h53   Redação BNews


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A professora Monique Medeiros, 33 anos, presa na última quinta-feira (8), suspeita de envolvimento na morte do filho Henry Borel, 4, foi encaminhada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Por questões de protocolos sanitários da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Medeiros ficará 14 dias isolada de outras presas devido à pandemia da Covid-19. 

O namorado dela, o vereador e médico Dr. Jairinho, 43 anos, preso junto com ela, ficará isolado em Bangu 8, unidade prisional em que se encontram diversos políticos fluminenses capturados ao longo dos últimos anos.

De acordo com informações da revista Veja, a cela de Monique é cor de rosa claro e tem 6 metros quadrados. Conta com um beliche, um chuveiro, uma pia e um vaso sanitário. Ainda não se sabe qual tipo de alimentação a mãe de Henry – acostumada a frequentar restaurantes requintados com o parlamentar – estaria recebendo. 

O casal nega o crime, mas ambos são investigados por homicídio duplamente qualificado e por tortura do pequeno Henry.

Segundo a reportagem, chamou atenção dos investigadores, o fato de Monique tirar uma selfie na 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, quando foi prestar depoimento, em 17 de março. No registro ela aparece sorrindo. 

De acordo com a polícia, Monique mentiu em suas alegações na delegacia e comprovou isso ao localizar chats com a babá de Henry, nos quais a cuidadora narrou, em tempo real, a sessão de tortura a que a criança foi submetida no dia 12 de fevereiro deste ano, quase um mês antes do assassinato da criança por espancamento.

No entanto, ainda não se sabe qual foi a exata participação da mãe de Henry na madrugada de 8 de março, dia em que o garoto foi levado morto e com o corpo cheio de hematomas ao hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio.

Segundo a Veja, Monique não esboçou nenhuma reação ao ter acesso ao laudo da criança, assim como na prisão ao ser algemada pelos agentes. 

Investigadores suspeitam que eles estavam planejando uma fuga – isto porque foram localizados em um terceiro endereço, na casa de uma tia de Jairinho em Bangu, na Zona Oeste. Eles estavam portando mochilas com roupas e pertences pessoais.

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