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Caso Henry Borel: Dr Jairinho é indiciado por tortura contra filha de ex-namorada

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As agressões foram relatadas pela mãe e a avó da criança ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, durante o inquérito que apura a morte de Henry Borel, de 4 anos  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Publicado em 30/04/2021, às 15h43   Redação BNews


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O vereador fluminense Dr. Jairinho (sem partido) foi indiciado pelo crime de tortura majorada contra a filha de uma ex-namorada sua. As informações são do jornal O Globo.

As agressões foram relatadas pela mãe e a avó da criança ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, durante o inquérito que apura a morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, do qual são testemunhas, e seus termos de declaração foram encaminhados à especializada, onde foram abertas outras investigações. 

Na DCAV, a menina confirmou as violências. A partir daí o delegado Adriano Marcelo Firmo França, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), indiciou o parlamentar. Também foi feito um pedido de prisão preventiva contra o acusado.

"Ele agia de forma clandestina e sem testemunhas. Essa criança confirmou as agressões do indiciado. Além das provas e dos depoimentos, outras provas testemunhais, todas as versões do Jairinho, feito no dia da prisão, foram derrubadas. Em determinado momento ele diz que não estava com a criança, mas as provas demonstram o contrário", diz França.

A pena por esse crime pode chegar a oito anos. Também segundo a publicação, a vítima - hoje com 13 anos - é filha de uma cabeleireira que conheceu Jairinho em 2010 e chegou a ficar noiva dele. O relacionamento chegou ao fim em 2014. 

A garota contou ter tido sua cabeça batida pelo então padrasto contra a parede do box de um banheiro e ter sido pisada por ele nos fundos de uma piscina para que não conseguisse levantar e respirar.

A avó da criança, que também prestou depoimento, relatou que, ao questionar o vereador sobre um machucado na testa da menina, ele respondeu que o ferimento foi provocado por uma batida no console do carro após uma freada brusca durante a ida a um shopping.

Ao ser preso em 8 de abril, pela morte de Henry, Jairinho prestou depoimento ao delegado titular da DCAV, ocasião em na qual negou as acusações. Ele disse que tinha uma relação amistosa com à filha da cabeleireira, e que não mantinha com ela “grau de intimidade” ao negar que tenha saído sozinho com a criança ou a levado até uma piscina.

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