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Incêndio em estátua de Borba Gato foi financiado por “vaquinha”, diz manifestante

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Publicado em 31/07/2021, às 13h28   Redação BNews


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O ativista Paulo Roberto da Silva Lima, o “Galo”, afirmou à polícia que o incêndio à estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo, foi financiado por meio de uma “vaquinha”. O manifestante foi preso na quarta-feira (28). As informações são do portal UOL.

Galo admitiu ter sido um dos autores do ato, mas negou ter tido outro tipo de financiamento e disse que usou os R$ 500 obtidos no rateio para pagar o frete de transporte dos pneus arrecadados em borracharias e comprar dois galões de gasolina.

Em depoimento à Polícia Civil, obtido pelo UOL, o ativista afirmou que a ideia do protesto surgiu após distribuição de panfletos sobre Borba Gato não ter surtido o efeito desejado pelos integrantes do grupo “Revolução Periférica”, criado dias antes para discutir "figuras controversas", como mesmo definiu. Segundo ele, cerca de 30 ativistas participaram da ação de maneira direta ou indireta.

Galo e Danilo Silva de Oliveira, que também prestou depoimento, negaram a intenção de participar de outros atos do tipo, reforçando a tese de que o objetivo com a manifestação era "abrir o debate" sobre o monumento.

Inaugurada nos anos 1960, a estátua homenageia Borba Gato, que fez parte do grupo de bandeirantes paulistas que exploraram territórios no interior do Brasil. Eles capturavam e escravizavam negros e indígenas.

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