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'Surtei por descaso da Gol', diz mulher que quebrou guichê em aeroporto

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Durante a entrevista ela contou que a confusão começou após o cancelamento do voo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 03/11/2021, às 21h19   Redação BNews


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A mineira Kênia Leandra da Silva Lopes, de 39 anos, que ficou conhecida nas redes sociais após ter um vídeo viralizado durante o feriado. Nas imagens, ela aparece ao lado do marido, o comerciante Alexandre Wagner de Almeida Lopes, gritando e quebrando um guichê da companhia aérea no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na segunda-feira (1º).

"Surtei por descaso da Gol. Uma mãe cansada, com bebê de 5 meses, chorando, sem leite, sem fralda, sem comer, esperando por sete horas em um aeroporto, sem notícias. Qualquer mãe faria o mesmo no meu lugar", disse em entrevista ao G1. 

Durante a entrevista ela contou que a confusão começou após o cancelamento do voo por conta da impossibilidade de o avião pousar no Aeroporto de Confins, devido à forte chuva que caiu na cidade. Eles queriam voltar para casa, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A mineira contou que, após o avião sobrevoar por mais de 20 minutos o Aeroporto de Confins, todos foram informados que iriam voltar para São Paulo, já que as condições para pouso não eram seguras. O problema é que já em Guarulhos, eles ficaram por três horas dentro da aeronave, sem alimentação, e sem informações dos funcionários da companhia aérea.

"Avião cheio, quente, tinha idosos e crianças no voo, meu filho começou a chorar, eles só ofereciam água para gente. O leite e fraldas da mala de mão acabaram e eles não autorizaram que eu pegasse a bagagem, só liberaram os passageiros saírem do avião quando ligamos para polícia e Anac", disse.

Ela reconhece que errou. "Já era de madrugada, mais de sete horas de espera, todos cansados, ver meu filho que sonhei tanto para tê-lo, naquela situação, sem ninguém para nos dar um norte, surtei, surtamos. Gritei, quebrei o acrílico, meu marido viu a cena e também descontrolou e quebrou os outros. Óbvio que erramos e vamos pagar pelo prejuízo, mas estávamos exaustos com o descaso", disse.

Impedidos de embarcar

Ao G1, ela disse que depois de toda a confusão, a família foi encaminhada para um hotel distante do aeroporto e o voo para BH foi remarcado para o dia seguinte. Ao chegar para um novo embarque, foram impedidos por quatro atendentes da Gol, que disseram: "A Gol não aceita vocês no voo, vocês vão em outra companhia".

"Ficamos constrangidos, os quatro atendentes nos abordaram perto de outras pessoas, tivemos que embarcar na Latam", contou.

Ainda de acordo com o casal, um boletim de ocorrência contra a companhia foi registrado e eles vão entrar na Justiça. "Sofremos demais, vamos procurar nossos direitos por tudo que passamos. Total descaso e falta de respeito", disse.

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