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Jovem empreendedor fatura mais de R$ 1 milhão com cassino de mentira

Imagem Jovem empreendedor fatura mais de R$ 1 milhão com cassino de mentira
André Schuartz descobriu uma forma de diversão que acabou virando oportunidade de negócio  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 31/03/2012, às 14h15   Redação Bocão News


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Aprovado no vestibular para o curso de administração de empresas, André Schuartz, então com 18 anos, decidiu empreender. A primeira oportunidade estava em trazer para São Paulo uma fábrica de artigos de vidro desenhados pela mãe dele e que já estava em funcionamento no sul do País.  A empresa durou exatos 11 meses e 29 dias, como André faz questão de enfatizar. “Era muito novo e não tinha conhecimento sobre gestão. Não consegui consolidar o produto nem perceber que da forma como era vendido, não tinha mercado consumidor”, diz.  
Frustrado, Schuartz partiu para uma temporada de estudos em Los Angeles, nos Estados Unidos. Foi lá que descobriu uma forma de diversão que acabou virando oportunidade de negócio. “Fiz curso de crupiê para trabalhar em cassinos por curiosidade sobre as 'malandragens' para quebrar a banca”, conta. O aprendizado virou trabalho temporário e Schuartz se tornou funcionário de uma empresa que terceirizava mão de obra para cassinos. 
De volta ao Brasil, o espírito empreendedor e o gosto pelos jogos deixaram o jovem inquieto. Foi assim que ele criou há quatro anos a Cassinera, empresa que reproduz o ambiente de um cassino em festas e eventos. O negócio começou com o investimento inicial de R$ 20 mil para a compra de uma mesa de jogos e a contratação de uma consultoria para formatar o negócio de maneira legal, já que jogos de azar são proibidos no País. No negócio de André, aliás, as apostas em dinheiro são proíbidas “Foi difícil porque eu não tinha crédito no mercado por causa das dívidas que contraí no outro negócio que não deu certo”, relembra. 
Para fazer a empresa crescer, o empreendedor reinvestiu todo o lucro no negócio. O portfólio inicial foi construído com o apoio de amigos. “As pessoas não acreditavam no produto, muito menos em um jovem com a minha idade. Por isso, pedia para levar a mesa mas festas de amigos e, assim, conseguia mostrar que tinha feito eventos que deram certo”, conta.
Hoje, a Cassineira fatura R$ 1,1 milhão, tem uma filial em Florianópolis (SC), deve virar franquia a partir de junho e rendeu a Schuartz um segundo empreendimento: a DealerPro, primeira escola de crupiês do Brasil. “O primeiro passo para ter um negócio de sucesso é traçar um caminho para ele”, ensina. “Depois, o segredo é espalhar a sua ideia. Muito empreendedor tem medo de fazer isso, sendo que os maiores consultores de negócio são justamente as pessoas que estão a nossa volta”, diz.

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