Cidades

Professores agendam novos atos para os dias 24 e 30 de abril

Publicado em 15/04/2015, às 11h34   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)



Após assembleia em Salvador, que contou com a participação de 278 pessoas, e em mais 17 delegacias sindicais no interior do estado, a APLB-Sindicato deliberou as paralisações e a luta pelo cumprimento da pauta de reivindicações. Nas assembleias realizadas no interior, a média de público chegou a 2.800 pessoas.

Nesta quarta-feira (15), Dia em Defesa da Educação Estadual e Dia Nacional de Mobilização das Centrais Sindicais por uma educação digna, a APLB-Sindicato exige melhorias na educação pública, aprovação do Plano Estadual e dos Planos Municipais de Educação e cumprimento da pauta de reivindicações da categoria, reafirmando a proposta de aumento de 8,75% para os professores da rede pública, sem abrir mão do reajuste linear que é de 6,41%.

A manifestação de hoje também uma resposta às tentativas de retirada de direito e precarização do trabalho. Em Salvador, a APLB, a CTB e as outras Centrais Sindicais se reúnem na Praça do Campo Grande, a partir de 15 horas.

O movimento popular e democrático é principalmente contra o Projeto de Lei 4330/2004, aprovado na noite de quarta-feira (8), pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Após 11 anos em tramitação, o texto base da proposta que escancara a terceirização no país de forma irrestrita recebeu 324 votos favoráveis, 137 contra e 2 abstenções.

Próximas datas

O dia 24 é a data do aniversário de APLB-Sindicato. São 63 anos de luta. Luta por um ensino público, gratuito, laico, de alta qualidade e digno. O cumprimento da pauta de reivindicações é a principal expressão da manifestação. Destacando o respeito à Lei do Piso Nacional, garantia do reajuste linear (6,41%) mais aumento salarial de 8,75% (acima do percentual inflacionário, retroativo ao mês de janeiro, data-base da categoria); estabelecimento da paridade entre ativos, aposentados e pensionistas, revisão do auxílio-transporte, reajuste do auxílio-alimentação. A concentração no dia 24 será na Praça da Piedade, em Salvador, a partir de 9 horas.

No dia 30, a paralisação é nacional. A APLB-Sindicato apoia a Greve Nacional da Educação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacando a luta pelo pagamento efetivo do Piso Nacional e lembrando que com corte no orçamento não há pátria educadora, e reafirma os pontos da pauta da campanha salarial da categoria.

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