Cidades

Yacht rebate acusações e afirma que obra incomoda donas de um hotel irregular

Publicado em 22/12/2015, às 08h16   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Por meio de nota enviada ao Bocão News nesta terça-feira (22), o Yacht Clube da Bahia as acusações feitas por moradores em uma carta aberta enviada ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). A população cobra o licenciamento ambiental da obra e a execução de serviços básicos de manutenção urbana. 
Segundo o texto, há um contrato de comodato entre o clube e a Paróquia da Vitória, somando uma área de 3.500 metros quadrados, além da área da obra, que corresponde a uma zona de proteção ambiental. “O Yacht Clube, que não é uma associação beneficente, ofereceu essa obra a comunidade em troca de que?”, questionam.
Segundo esclarecimento enviado pelo Yacht Clube, o promotor do meio ambiente do Ministério Público da Bahia , Antonio Sergio Mendes, assina em seu parecer, que a área é totalmente privada e nunca foi verde. “O terreno do Comodato com a arquidiocese de Salvador, que tem como únicos beneficiários a comunidade da Vila Brandão está numa área de 1080 metros, própria, cedida pelo Yacht”, diz trecho da nota. 
De acordo com o a nota, o Yacht ressalta que é uma instituição declarada por lei como de utilidade pública, tem por missão fomentar os esportes náuticos, onde abriga vários campeões de natação, vela e remo, tendo conquistado este ano de 2015 o campeonato mundial de vela, na classe Snipe. 
“A obra é fruto de um acordo, sobre um antigo litígio com a comunidade, que usava exatamente esta área como campinho de terra e passagem para o mar. O comodato poderá ser renovado por tantos quantos 25 anos sejam necessários, desde que o uso como área de esportes, cultura e laser, permaneça sem desvirtuamento desta finalidade. Do nosso lado temos um pátio sem edificações”, diz outro trecho da nota.
O Yacht esclarece ainda que o “único incomodado por esta obra, é um hotel irregularmente colocado dentro da Vila, disfarçado de ONG, pertencente a uma Austríaca, que vive a metade do ano na Áustria, desrespeita e desafia as leis brasileiras, tentando ignorar  escrituras públicas registradas em cartório, sentença judicial transitada em julgado e decisões  dos órgãos municipais, estaduais e federais , inclusive o Ministério Público, a procuradoria do Meio Ambiente, que já arquivou exatamente esta sua denúncia aqui feita outra vez , publicamente , como caluniosa”. 
Ainda segundo o esclarecimento, o Yacht afirma que a “irresponsabilidades é que estas duas senhoras proprietárias do hotel disfarçado de ONG, estão respondendo processo crime, por calúnia e difamação movidos pelo clube”. 
Por fim, o clube afirma que “fará denúncia e representação contra estas senhoras a polícia federal e ao governo da Áustria, solicitando averiguações de como utilizam esta ONG, na Áustria”.
Moradores da Vila Brandão cobram licenciamento ambiental de obra do Yacht Club

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