Cidades

Projeto social pede ajuda para não fechar as portas em Feira de Santana

Publicado em 11/01/2016, às 22h50   Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)


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A Escolinha do Seninha, projeto solidário que existe há dois anos e meio, passa por dificuldades para se manter. Situado no Parque Getúlio Vargas, em Feira de Santana, a instituição acolhe mais de 70 crianças e adolescentes que jogam futebol, esforço feito pelo fundador Alan Sena, de 28 anos, para manter os jovens longe das drogas.
Além de idealizador da iniciativa, Sena é treinador do time. As aulas de futebol, que acontecem três vezes por semana, têm sofrido com a falta de patrocínio. O transporte para campeonatos, por exemplo, é pago com as contribuições dos pais das crianças, que fica em torno de R$ 5 para cada família, o que nem sempre é possível . O uniforme do time é pago por Sena. Ele, que trancou a faculdade de educação física por falta de condições financeiras, agora ocupa esse tempo acompanhando o dia a dia das crianças dentro e fora de campo, visitando a escola e verificando o desempenho de cada um, além disso, Sena costuma estudar o relacionamento dos meninos dentro de casa com os pais.
Depois de quase três anos, o projeto tem sentido a fragilidade da falta de apoio. Ao Bocão News, Alan afirmou que não há ajuda de qualquer outra pessoa no projeto. "De adulto só tem eu mesmo. Eu cuido dos treinos, campeonatos, transporte, materiais. Às vezes, quando não dá, saio pedindo ajuda, não aguento ver uma criança uniformizada e a outra não", relata.
O projeto
A Escolinha do Seninha começou em 2013 com 12 crianças. Depois de perceber o número crescente de meninos com tempo ocioso no bairro, Sena garante que a diversão vem do receio das crianças irem parar no mundo das drogas. 

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