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Riachão: moradias em locais de risco agravaram efeitos da chuva, diz prefeita

Publicado em 23/01/2016, às 13h29   (Twitter: @Tony_SilvaBNews)


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Com cerca de 550 registros de famílias desalojadas e desabrigadas pelas equipes da secretaria de Assistência Social do Município, os efeitos das chuvas ainda estão sendo avaliados pelos técnicos da Defesa Civil do município e do Estado na cidade de Riachão de Jacuípe, após as fortes chuvas que caíram na madrugada de sexta-feira (22).
Em entrevista à reportagem do Bocão News, a prefeita da cidade, Tânia Regina (PDT),  afirmou que as moradias em locais de risco agravaram as consequências da chuva e disse que a falta de programa habitacional do Governo Federal é uma lacuna deixada pelo governo de Dilma. "Apesar que tivemos uma chuva de nível imprevisível. Pessoas acordaram dentro d'Água, principalmente as comunidades localizadas na beira dos rios. O fato dessas famílias morarem nestas regiões agrava as consequências. Temos mais de 800 famílias nesta situação. Só podemos realocar estas pessoas se tiver para onde levar elas. Apesar das diversas obras do Governo Federal na cidade ainda não fomos comtemplados com o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o que  amenizaria o problema", disse a prefeita.
Além da queda da ponte que dá acesso à cidade, a adutora da Embasa na barragem de São José, que abastece a região, rompeu e a cidade está sem fornecimento de água. A Vigilância Sanitária orienta os moradores que evitem a utilização das águas represadas das chuvas e misturadas aos rios, principalmente para o banho e consumo. A prefeitura está distribuindo água mineral e hipoclorito para tratar águas.

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Publicada originalmente às 13h do dia  23 de janeiro

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